quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Skol Bitchs

Diante da miscelânea musical que foi o maior festival de música eletrônica, algumas considerações:

Organização fantástica, cerveja barata, stand do Mercado Mundo Mix, Piola, Fifties, e música por todos os lados. Essa foi minha primeira vez no festival, e pretendo ir outras milhares de vezes.
Clubbers old school, marombers gigantescas, biscatrancers, indies magrelos, barbudos, barbudas, espalhados pelas 3 tendas tinha tudo quanto é tipo de gente. Um pardieiro louco... o único senso comum era a incorporação de Porta Bandeiras da Gaviões da Fiel quando o pessoal andava pelo meio da avenida. Tinham até metaleiros fãs de Linkyn Park que urraram ao sou do Pendulum, uma banda que quase ninguém conseguiu entender (eu incluso).

“O vocalista é o Mike Shinoda!”, proferiu o arauto das pradarias Zé, o Macho de Castro, em um de seus maiores devaneios associativos sobre bandas. Pra nós, mortais, tudo parecia apenas uma mistura de atitude Fred Durst e simpatia Ivete Sangalo, com a banda tocando pancadas Prodigyanas ao fundo. No mínimo, Pitoresco.

Antes desse evento que beirou o traumático, teve o show do Justice, que era aguardado por mim e por 98% dos correlacionados. Apesar de decepcionante, foi um puta show. Decepcionante por não ser o melhor show do ano e ser só um bom show de uma puta banda, que não chegou nem a ser o melhor do festival. Aí entrou o Marky com o Shaggy nos vocais (mr. Bombastic), que mereceu um passeio pelo Anhembi.

O ápice da noite foi a dupla alemão Digitalism. Dois ilustres personagens de séries americanas botaram pra fuder. Colocaram os vocais ao vivo, ensurdeceram com as batidas e finalizaram com uma das músicas mais legais de todos os tempo: Pogo (vai escutar logo).

Se liga na convergência fisiológica entre Jens Moelle com o e o Kenneth (30th Rock) e do İsmail Tüfekçi com o Randy (My Name is Earl).

Assustador.

A cruz do Justice ficou marcada, tilintando. Mas o som do Digitalism vai ficar talhado, e vai voltar a arrepiar toda hora que tocar de novo, qualquer que seja a hora da vida.

Foto do Marcelo Elídio, via Flickr

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