O melhor show do mundo do último meio de semana. Mesmo depois do desbunde que foi o Hives, os suecos ainda carregavam o estigma do A-HA, Abba e essas merda toda, fato esse que talvez pudesse impedir a Invasão Carapicuibana no já clássico festival Invasão Sueca.
Mas depois de idas e vindas pelo Myspace e Deezer da redondamente franga e pop Shout Out Louds e da banda-do-assobio Peter Bjorn and John, lá fomos. O Studio SP é sempre ótimo, mesmo sendo cafofento e lotado nessas ocasiões especiais . O som tem um puta nitidez, a banda fica na sua cara e, se tiver sorte de encontrar um lugar na escadinha, consegue ver o palco inteiro.
E os shows foram até que bons. O Shout Out Louds é muito redondinho e pop e franga, mas deu aquela animada. Tem uma resenha no Rraurl que ficou igual a um diálogo que travei com minha cônjuge, também representante dos loiros comedores de arenque com batatas (apesar de ser ruiva/castanho claro/multicolorida). Até os termos “primavera”, “ensolarado” e “The Cure alegre” foram usados, porque era muito!
Passou. Aí entraram o Peter, o Bjorn e o John, todos devidamente suecos. Foi bem surpreendente, tanto pelo peso das pancadas e animação quicante, principalmente o vocalista e guitarrista Peter. O Bjorn, baixista bigoda, tava meio letárgico e caiu discosta na bateria do ocasional vocalista John.
Felizmente o show inteiro foi baseado no Writer´s Block, único disco que eu conhecia (só não tocaram Roll The Credits, a primeira e uber foda música). Mas as melodias cavernosas, que poderiam soar meio maçantes ao vivo, explodiram muito bem tocadas por três músicos sinceros, que já devem ter visto muito show por aí.
Foi uma ótima saída pra uma terça. Cansou as pernas, deu ressaca e recarregou a cabeça.
Aqui vai um teco, não muito fidedigno, do que passou por lá:
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