quarta-feira, 1 de julho de 2009

O que me importa o Michael Jackson

Mais ou menos entre 1990-1992.

Esse foi o primeiro cd que eu comprei na minha vida. Mobilizei aqueles que poderiam ser mobilizados para me levarem naquela fantástica e extinta loja do Shopping Morumbi, a Hi-Fi.

A vontade que surgiu depois de assistir aquele filme fantástico, que passou umas mil vezes em todos os possíveis horários de filmes do SBT. Moonwalker (1989).

Depois dele veio o jogo de Mega Drive, que eu nunca consegui jogar direito e, confesso, achava um pouco chato.


Antes do filme, da compra do cd e do joguinho-plataforma, minha mãe tinha em fita cassete uma coletânea fantástica com várias músicas do Michael, que não saiu do meu walkman durante uns bons dois anos.

Não que entendesse de música (ou entenda lhufas agora), já que minha outra banda preferida nessa mesma época era New Kids on The Block (o hit Step By Step, mais precisamente), mas porque essa desgraça de coletânea era simplesmente incrível. As músicas eram genuinamente legais, sem tirar nem por.

Ele parou de fazer sentido já havia muito tempo. Não faço idéia de quando deixei de prestar atenção nas notícias, nos bebês pendurados, do menino na roda-gigante, nas entrevistas escandalosas, nos hábitos bizarros ou qualquer coisa que o envolvesse. Fugiu um pouco da caricatura de megastar e ficou em algum lugar entre algum tipo de grandes frustrações e tentativas patéticas.

Só me toquei na falta que ele vai fazer quando escutei uma homenagem feita por gente nova, e que as músicas continuavam inalcançáveis pra qualquer um que não fosse ele mesmo. Saber que nunca mais surgir nada genial do Michael, é pior do que achar que ele não conseguisse fazer mais nada.

Então tá, né? Tchau.

2 comentários:

Mina Hugerth disse...

Tchau. E com o desejo que jamais será realizado de que não haja lucro sujo com a morte dele.

leila disse...

eu tenho dangerous em vinil! (além do bad e do thriller).

tá na lista dos preciosos (junto com um dos menudos e dois dos beatles. e um do new kids on the block - aliás, tenho um gibi do new kids on the block! te mostro algum dia).

eu tinha master system, e o melhor jogo era moonwalker. no mega drive era mais complicado e, de fato, mais chato.

boas recordações seu post me trouxe....