Ó, com intuito de esclarecer esse post desde já, digo: sou a favor da pirataria (de maneira comedida). Nunca comprei um único jogo original de Playstation – já aluguei –e fazem anos que faço o mesmo com jogos de computador. Baixar músicas e séries é algo que já foi compulsivo, mas depois de HDs cheios sem ter assistido/ouvido 98% delas, aí parei com essa mania besta.
Mas quando o assunto são filmes, aí são outros quinhentos.
Baixo apenas aqueles que não foram e não serão lançados por aqui ou clássicos muito absurdos – considerados clássicos só por uma pequeníssima parcela da população (grande parte deles pode ser encontrado por aqui no Boizebu, dica do Fabilipo)
Tudo bem. Um texto que já começa se desculpando, normalmente, boa coisa não é. Ledo engano! A idéia disso aqui é voltar às minhas raízes cibernéticas e mostrar para toda população como eu sou um late adopter, daqueles mais tardios. Gostaria de comentar sobre o meu PRIMEIRO FILME BAIXADO PELA WORLD WIDE WEB.
Todo passou pela comoção gerada pós um dos filmes mais legais dos anos 90: Matrix. Impressões à parte, ele marcou a minha medíocre vidinha e colocou em pauta questões que só eram costumeiras para estudantes de filosofia, pseudo-intelectuais ou pessoas inteligentes mesmo. Pra um moleque de 14 anos que se interessava por coisas corriqueiras, o filme arregaçou meu cabaço mental e mostrou algumas questões maiores – mesmo que por um viés de gosto duvidoso .
Ratificando: tiros, realidade virtual, prédios estourando, filosofia rasa, humanos como baterias e figurinos de couro fazem o dia de qualquer adolescente.
Passado todo o estardalhaço e sucesso não planejado, os irmãos Wachovsky (agora com a mão forte da Warner querendo arrecadar cada penny explorável da franquia) pensaram em como poderiam desenvolver a todo o imenso universo que surgiu. A primeira dessas foi um projeto chamado Animatrix, onde 7 estúdios/diretores fodões de animação, que influenciaram todo o trabalho dos irmãos, foram chamados para criar capítulos aleatórios do universo Matrix. O primeiro episódio foi lançado gratuitamente na internet, como teaser. Chamava-se The Second
Renaissance.
Pra assistir a segunda parte, só pegando/alugando/baixando pelo crime o Animatrix. Óbvio que fiz no ato, e ponho aqui a segunda parte por não ser tão cruel com nenhum de vocês.
E foi assim que eu cometi meu primeiro crime virtual, pegando cada uma das sete animações. Bonito, né? Sempre quis ser um criminoso, ainda mais um bucaneiro.
A partir desse dia, tive uma epifania. Descobri minha verdadeira vocação e resolvi uma importante diretriz para o meu futuro: Se nada der certo, viro pirata.
GRARRR.
Barba Elétrica, ao seu dispor. E já estou montando a tripulação.
6 comentários:
Pelo menos você não trabalha mais comigo, né?
Ou iam dizer que era influência minha...hahahaa
bom post
É por isso que vc vira pirata? Uhmm, um dia eu faço um post explicando pq eu viraria hippie...ou groupie!
Ainda bem que você é do time de piratas que não estimula o tráfico de drogas, crianças e outras atrocidades.
Aiai,
(boas legendas)
Esse murro é virtual. Vou mostrar-te um sarrafo bem próximo da realidade do homem brasileiro, seu mistura de Virgulino com Capitão Hank.
Bom post. Assim como você, estou no barco do Pirate Bay - fonte não citada, mas obviamente a Cosa Nostra da pirataria cibernética.
Huahauahauahauahaua
Barba elétrica é muito bom. Bom, eu sou bem contra pirataria e formo, ao lado do meu irmão, o time de únicas pessoas que compram CDs em pleno ano 2008.
Mas, ainda assim, acho que quem baixa para assistir/ouvir se equipara a usuário - tá fazendo merda, mas não tão grande. Enquanto isso eiu acho que quem fatura com pirataria, copia filme pirata e ainda sai vendendo por aí é como os traficantes. Esses merecem ser presos.
Ah, mas é muita filosofia e argumento pra deixar num mero comentário, qualquer dia a gente debate isso ao vivo. ;)
Só comentário de gente bacana, bonita e sincera!
Daniels, você é o grande bucaneiro.
C, quero só ver as suas explicações, só espero que não tenha nada a ver com as franguinhas do Kings Of Leon.
Mina, ainda não, mas ainda é tempo!
Renato, o dia que eu ve algo próximo que seja um sarrafo vindo de você, pode deixar que me afogo num balde de cuspe.
Tay, esse assunto dá pano pra manga. Na real, de música, eu sempre pego pra teste. Mas quando o albúm é fudido, também faço questão de comprar. Conversemos!
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