Quem disse que sueco é frígido, loiro, branco (vermelho quando pega sol) e muito liberal? Ok, loiro, branco e muito liberal até dá pra concordar, mas frigidez é a última coisa que dá pra acreditar depois do Hives.
No Festival Orloff Five, foram riffs histéricos, saltos ornamentais, batidas no peito a lá King Kong, dedos apagando a brasa dos mamilos e rock, um belo e barulhento bocado do bom e velho rock.
Grande parte da barulheira e da empolgação que chegou pro Hives foram resquícios do pandemônico, apocalíptico e absurdamente transcendente show do Melvins. O que era pra ser um power trio das profundezas, acabou entrando com dois bateristas e virou um über-mega-power-ultra trio de quatro pessoas. E eles ainda tiveram a pachorra de cantar o hino americano, se divertiram com os copos e papéis jogados e foram embora.
Dá-lhe tomar uma cerveja e discutir política, super propício.
Vieram as meninotas do Plasticines. São todas bonitinhas, que entravam na Milo da terra delas e não pegavam fila, e decidiram montar uma banda. Aprenderam a tocar direitinho, fizeram umas musiquinhas lá e teve gente que gostou. Cansou logo na terceira música, com tudo agudinho demais.
E aí eles entraram. Com o coroado agazão preto-e-branco ali atrás (sim, eles são notáveis corinthianos), coisa ruim não iria aparecer. E, dizem as más línguas, que foram quase duas horas de show intenso. Notei uns 10-15 minutos, no máximo. E pra sair com alma lavada, torcida e escorraçada, faltaram Outsmarted e Untotured Youth. Tudo bem, na próxima, quem sabe.
PS Nacional: O Vanguart também apareceu. Tocou exatos 45 minutos, aquelas que quase todo mundo sabe, e foram embora. Depois do ter ido no quarto show deles, agora só quando lançarem alguma coisa nova.
Um comentário:
Então..
Depois do HIVES eu esqueci que tiveram outras bandas, de verdade..
De plasticines, por exemplo, lembro da franjinha de uma só..
Melvins eu lembro do homem samambaia e de como o som não colaborou com eles..
Vanguart foi o amor de sempre.
Abraço, tio!
Postar um comentário