sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Humor de colégio


Que a internet está recheada de milhões de hectares de bobajadas, isso todo mundo já sabe Agora, descobrir que alguns desses ditos besteróis são homéricas sagas contemporâneas de angústia, frivolidade da alma e o recesso do ser, pouca gente percebe. OK, deslumbres momentâneos a partem, é difícil encontrar adjetivos que consigam ajudar a descrever o morfossintaticamente artesanal e psicotrópico humor de banheiro cravejado de diamantes do College Humor.


O cretino slogan “Funny Pictures, Funny Videos, Funny Links!” pode assustar os mais puros de coração, mas não esmoreça! O site é fantástico, com piadinhas em todos e mais obscuros becos que valem uma bela fuçada (se procurar direito encontra até uns peitinhos). Se estiver com pouco tempo, vá direto para os vídeos, mais especificamente para a série Hardly Working. Segue um petit exemplo:



Obviamente, de tão viciando, você trabalhará (se trabalhar né, vagabundo) ainda menos.

Se gostou, mas perdeu o Foco, procure pela série Street Fighter – The Later Years Essa é só pra aqueles que usavam a técnica de colocar o dedão na camiseta pra não se acabar de calos dando Hadukens, Shoriukens e Atché-atché-tchuguem. São nossos heróis de 16 bits em carne e osso, curtindo a aposentadoria e provando por A+B que a terra do Tio Sam não trata ícones com o devido respeito, pau neles!

E o mais legal é que essa trasheira tem uma produção cabulosa, deixando tudo ainda melhor. Como nome diz, é humor de colegial. Se você ainda estiver no ritmo brincar de lutinha, sinta-se em casa; se já for um jovem adulto cheio de responsabilidades, volte para esse tempo áureo; se for um velho gagá, entenda por que seu neto tem sérios distúrbios psico-sociais , e aproveite pra pegar um pouquinho pra você. Diversão pra toda a família.

Nessa mesma linha, não esqueça do pessoal que fez os fantásticos Superbad, Ligeiramente Grávidos e O Virgem de 40 Anos, que ainda terão um quinhão aqui no poético bacanal da volúpia digito-social.

100 +

5 comentários:

renato santoliquido disse...

Eeesse é fera !

Bom post. Só algumas correções (benzer-hei algumas heresias):

Primeiro é Ráduquen, ou Ráduqui - vai pelo sotaque.

Depois é Xôriuken, fala-se na língua da xuxa: xá, xé, xi, xô. Xô.

E, para concluir, é Trep-trás-boruken ou Atréc-trá-boruken.

Quantas falhas gramaticais. Isso se aprende no colégio, meu caro, na escola da vida.

Mas, dou 9,5 e uma estrelinha na ponta do seu nariz.

tchay.

Fernando Spuri disse...

mas é no colégio ou na escola da vida?

renato santoliquido disse...

na escola da vila.

Anônimo disse...

Engraçado e um bando de xaropes.
E quando o chefe chegar?

Fernando Spuri disse...

o Joe Louis é meu ídolo.
tanto esse que escreveu quanto o que socava geral